Ao pesquisar os tempos de intolerância, cheguei a Terezin em 2008, onde entendi de que forma se produz arte sob o signo da humilhação e da brutalidade. Foi lá também que aprendi que o mal não inibe a arte e de que maneira crianças, vítimas inocentes de uma ideologia que semeava o preconceito e o racismo, também a produziam, não obstante sem família, sem afeto, com fome e maltratados. Essa arte traduzia o novo mundo em que estavam inseridos, no qual não havia as leis do mundo anterior e uma nova estrutura de convivência humana foi introduzida. Nesse mundo, crianças, pelo simples fato de terem nascidos judias, jamais deveriam ter conhecido a palavra HOLOCAUSTO.
Este trabalho pretende apresentar as diferentes formas de arte produzidas no campo de Terezin, que, após os nazistas terem dominado essa região, passou a ser conhecida como Theresienstadt.