Em "Os Móveis Continuam Prisioneiros", Jeferson Barbosa nos convida a adentrar uma casa singular, onde cada cômodo abriga poemas-móveis imbuídos de histórias. Através de uma linguagem poética e rica em imagens, o autor explora as profundezas da alma humana, revelando as marcas deixadas pelo tempo, as dores da perda e a fragilidade das relações. Os móveis, silenciosas testemunhas do passado, ganham vida e voz, tecendo narrativas que evocam memórias, desejos e frustrações.
A solidão, o amor, a culpa e a busca por significado permeiam os versos, criando uma atmosfera densa e reflexiva. O leitor é convidado a desvendar os segredos guardados em cada gaveta, a tocar as cicatrizes gravadas na madeira e a se confrontar com a efemeridade da vida. Prepare-se para se emocionar com a história da baleia que assombra um quarto infantil, a sentir a angústia de um amor impossível que atravessa décadas e a refletir sobre a força do perdão diante de um colchão manchado pela culpa.
"Os Móveis Continuam Prisioneiros" é uma obra que transcende o poético e convida o leitor a uma profunda imersão no universo interior dos personagens, revelando a beleza e a complexidade da experiência humana. Através da sensibilidade e da maestria de Jeferson Barbosa, a poesia se torna um instrumento de reflexão sobre a vida, a morte e as relações que tecem a nossa existência.